Quando minha felicidade depende de fatores externos, que eu não controlo, estou me condenando à infelicidade constante, a uma espera cuja duração é mais do que imprevisível.
Se classificássemos os problemas em dois tipos, poderíamos fazê-lo da seguinte maneira: aqueles que podem ser resolvidos e aqueles que não podem, mas todos eles podem e devem ser abordados.
Felicidade não é sinônimo de ausência de problemas,
Família, trabalho e problemas pessoais são uma condição humana, não há ninguém que não tenha problemas, mesmo que sejam de natureza diferente em uma ou em outras pessoas. A imobilidade, o bloqueio que os problemas podem gerar devem ser superados, e uma ferramenta adequada para isso será viver o momento presente.
Às vezes:
A felicidade é adiada para o futuro próximo,então, As mudanças são uma questão de presente, podemos dizer coisas assim: quando o tempo passar, tudo será melhor, economize hoje para o amanhã, tudo vai melhorar quando ele mudar. Hipotecamos o presente, idealizando o futuro, futuro que não controlamos.
Deixamos a felicidade nas mãos do passado, acreditando que o que foi experimentado, bom ou ruim, sempre me afetará. Se eu sair desta linha de base, estou me condenando a ser infeliz porque não posso mudar o passado, nem o controlo.
Duas emoções válidas, mas inúteis,
como eles não ajudam a resolver os problemas e que nos acompanham no presente, são eles:
culpa por algo que foi feito ou não
Preocupação com o que acontecerá amanhã.
Sentir-me culpado me leva a um passado e me sinto preocupado com o futuro, onde está o momento presente?
As crenças e pensamentos que mantemos determinam o que sentimos.
Não questionamos crenças, damos-lhes validade quando nos vem à mente e aí reside o problema, pois sentimos o que sentimos porque pensamos o que pensamos. Crenças e pensamentos dessa natureza são “é muito importante agradar as pessoas”, “é minha responsabilidade fazer os outros felizes” “existem duas maneiras de fazer as coisas, certo e errado”, “preciso …”
Considerando o seguinte:
crenças, como a parte passiva, já que como eu disse antes, elas não são questionadas e, portanto, não são modificadas
os pensamentos, como a parte mais ativa, terão como objetivo validar as crenças que mantemos.
Um bom ponto de partida poderia ser identificar que pensamento e crença temos em relação a certos problemas que geram desconforto. E a partir daí, decida o que fazer com eles.
Não se pretende que os pensamentos sejam controlados, nem que sejam eliminados, isso não seria possível, mas se fizermos uma reinterpretação deles, pois sem ele as emoções geradas não poderão mudar e continuaremos se sentindo mal.
As mudanças são uma questão de presente, começam com nós mesmos e o importante não é o fato que acontece conosco, mas a interpretação que fazemos dela. A reinterpretação nos ajudará a ver as mudanças como oportunidades e não como problemas.
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